Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: O DESPERDÍCIO DA ENERGIA EÓLICA

sábado, 29 de junho de 2013

O DESPERDÍCIO DA ENERGIA EÓLICA

A estiagem característica do inverno volta a ameaçar o fornecimento de energia em muitas cidades brasileiras. E mesmo a pouca chuva que cai não tem sido suficiente para abastecer os reservatórios das hidrelétricas.

Enquanto campanhas são promovidas no intuito de conscientizar a população a economizar água em casa, algumas soluções que poderiam contribuir para os problemas previsíveis nesse período não podem ser colocadas em prática por pura ineficiência e, como quase tudo, falta de planejamento.

Estou me referindo à energia eólica, que seria uma dessas soluções. Após os últimos leilões, em que a fonte foi sucesso de vendas, superando as fontes térmicas e usinas a gás natural nas disputas, várias usinas eólicas foram erguidas, especialmente na região Nordeste, porém muitas delas não foram colocadas em atividade por falta de linhas de transmissão e subestações.

Não houve sequer o início das obras, resultando em um grande desperdício, uma vez que a usina está lá podendo produzir energia suficiente para abastecer estados inteiros, e prejuízo ao consumidor final, que agora se vê ameaçado por racionamentos e falta de energia. 

Um próximo leilão de oferta de energia eólica está previsto para agosto deste ano e mudanças estão sendo estudadas para garantir que a produção seja realmente bem aproveitada. Entre as mudanças, será determinado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), responsável pelo leilão, que só poderão competir empreendimentos em áreas onde há subestações e linhas de transmissão já prontas. Mesmo afetando a competitividade da energia eólica, neste momento é a solução mais acertada para evitar novas perdas.

Fonte: Gestor Atual por Mikio Kawai Jr. - Economista pela FEA-USP (1995), mestre em economia pela Unicamp (1999 - dissertação sobre gestão de riscos) e Advanced Executive Management pela IESE Business School (Espanha 2011).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.