Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: 30 de Janeiro - Dia Nacional dos Quadrinhos

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

30 de Janeiro - Dia Nacional dos Quadrinhos

Walt Disney
Para quem já sabe o que é história em quadrinhos, fica fácil lembrar da Mônica, do Cebolinha, do Cascão e da Magali, personagens da Turma da Mônica, criados pelo Mauricio de Sousa. Ou do Mickey, do Pato Donald, do Pateta e do Zé Carioca, criados por Walt Disney nos Estados Unidos.
Tem também os super-heróis como o Batman, o Super-Homem, o Incrível Hulk e os X-Men. Estes personagens você já pode conhecer do cinema e também da televisão.

Mas você sabia que muitos deles começaram nos quadrinhos?
Só depois, quando começaram a ficar famosos, ganharam espaço nas telas e conquistaram ainda mais fãs.

Os fabricantes de brinquedos e produtos infantis perceberam isto e criaram vários produtos com a cara e a marca desses personagens.                          Fonte: www.ibge.gov.br

Quem inventou a histórias em quadrinhos?
quem-inventou-a-historias-em-quadrinhos
A primeira história em quadrinhos (HQ) moderna foi criada pelo artista americano Richard Outcault em 1895. "A linguagem das HQs, com a adoção de um personagem fixo, ação fragmentada em quadros e balõezinhos de texto, surgiu nos jornais sensacionalistas de Nova York com o Yellow Kid (‘Menino Amarelo’)", diz o historiador e jornalista Álvaro de Moya, autor do livro História da História em Quadrinhos. A tirinha de Outcault fez tanto sucesso que os grandes jornais nova-iorquinos entraram em pé de guerra para ter o Yellow Kid em suas páginas. Mas é claro que esse formato original para contar uma história não surgiu na cabeça de Outcault de uma hora para outra. Se a gente for buscar as primeiras raízes das HQs, podemos chegar às pinturas rupestres feitas pelos homens pré-históricos, que serviam para contar, por exemplo, como eram suas aventuras nas caçadas.
Os quadros das igrejas medievais que retratavam a via sacra - os últimos momentos da vida de Jesus na Terra - também podem ser considerados antepassados das tirinhas. A grande diferença é que esses ancestrais das HQs não tinham texto, os enredos eram desenvolvidos apenas com uma seqüência de desenhos. "As histórias em quadrinhos constituem um meio de comunicação de massa que agrega dois códigos distintos para transmitir uma mensagem: o lingüístico (texto) e o pictórico (imagem)", diz o pesquisador Waldomiro Vergueiro, coordenador do Núcleo de Pesquisa de História em Quadrinhos, da Universidade de São Paulo (USP). Foi só no século 19 que a coisa começou a mudar, com pioneiros como o suíço Rudolph Töpffer, o francês Georges Colomb e até o italiano Angelo Agostini, radicado no Brasil desde os 16 anos de idade.
Apesar de esses artistas terem criado trabalhos unindo texto e imagem anos antes de Yellow Kid, características importantes das HQs modernas, como o uso dos balõezinhos com as "falas", por exemplo, só surgiriam realmente nas tirinhas do personagem americano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.