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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Confira três grandes inovações tecnológicas utilizadas por Stanley Kubrick

Cineasta chegou a adaptar objetos usados pela NASA e até mesmo criou uma realidade futurística "do nada".
Confira três grandes inovações tecnológicas utilizadas por Stanley KubrickO cineasta Stanley Kubrick. (Fonte da imagem: Reprodução/Chefedocinema)
Você conhece Stanley Kubrick? Ele foi um diretor e produtor de cinema responsável por grandes sucessos, como “2001: Uma Odisseia no Espaço”, “O Iluminado” e “Laranja Mecânica” — e nomes famosos da atualidade se inspiram no seu trabalho, como Steven Spielberg.
O maior destaque das suas produções é a atenção que o diretor tinha com todos os detalhes do filme. Por conta disso, as realidades criadas por Kubrick sempre foram muito ricas, de modo que ele nunca chegou a fazer dois filmes que poderiam ser considerados iguais.
Desse seu preciosismo por todos os tipos de detalhes, várias inovações tecnológicas foram usadas nos filmes dirigidos por Kubrick, sendo que algumas delas são usadas no cinema até hoje, como você pode conferir abaixo.

Filmando no “escuro”

Quando estava envolvido na produção do filme “Barry Lyndon”, Kubrick desejava filmar as cenas noturnas usando apenas a luz de velas, já que se tratava de uma história de época. Contudo, a luz era muito tremida e fraca, o que estava dificultando o seu trabalho.
Um certo dia, Kubrick ficou sabendo sobre lentes feitas para a NASA — elas seriam usadas em fotografias por satélite. O cineasta conseguiu adquirir um exemplar desse produto e, com a ajuda de um de seus colaboradores, o adaptou para os instrumentos cinematográficos.
Com isso, foi possível filmar as cenas noturnas como ele desejava, pois a lente era duas vezes mais rápida que as tradicionais e tinha uma profundidade de campo quase nula. Desse modo, a luz das velas era o suficiente — resultado que você pode ver no vídeo acima.

A criação do futuro


Como você já sabe, os efeitos especiais dos filmes nem sempre foram feitos utilizando somente alguns programas de computadores. Por conta disso, a produção de “2001: Uma Odisseia no Espaço” se destacou tanto em 1968.
Uma das maiores dificuldades de Kubrick era a criação de um cenário que mostrasse certos aspectos do espaço, já que na época não havia muitas imagens no gênero a disposição e nem softwares que as criassem do nada.
Para resolver um dos problemas, o assistente de efeitos especiais, Douglas Trumbull, desenvolveu um método. Ele filmou o reflexo de várias obras artísticas através da fenda de um pedaço de vidro, o que resultou na cena que você pode conferir acima — e ela ainda é uma das grandes referências do cinema atual.

O chroma-key

Ainda na produção de “2001: Uma Odisseia no Espaço”, houve outra inovação envolvida. No começo, eles precisavam gravar algumas cenas na África, mas isso sairia caro demais para os padrões da época.
Por conta disso, Kubrick e a sua equipe resolveram projetar as imagens em um fundo sem nada. No entanto, a técnica da época “mandava” as fotografias usadas por trás, o que não resultava em cenas realistas o suficiente.
Em busca de resultados melhores, eles começaram a projetar as imagens de frente para os atores, mas usando um espelho. Dessa maneira, o cenário não cobria os atores e era possível transmitir cenas mais “reais”, método que possibilitou o chroma-key que conhecemos hoje em dia.
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Ao longo de toda a sua carreira, Stanley Kubrick enriqueceu o mundo do cinema de várias maneiras. Caso você queira conferir parte da sua genialidade, basta assistir a um dos seus filmes.

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