Segundo pesquisa realizada por empresa de consultoria, nem mesmo os códigos considerados fortes estarão a salvo da ação de criminosos.
De acordo com a pesquisa realizada pela empresa de consultoria, 90% das palavras-passe estão vulneráveis a algum tipo de ataque ao longo deste ano que se inicia. E nem mesmo aqueles que se protegem atrás de uma barreira de letras, números e demais símbolos estão a salvo, já que até os códigos considerados mais seguros também podem ser alvos de alguma tentativa de invasão.
Por mais que a companhia volte a afirmar o óbvio de que as senhas mais simples são as mais fáceis de serem quebradas — os milhões de “123456” e datas de aniversário que o digam —, ela aponta que as defesas mais complicadas também possuem sua fragilidade. Isso acontece quando nem mesmo o seu dono é capaz de memorizá-la e abre brecha para que outras pessoas tentem acessar aquele conteúdo ou quando ele repete a mesma proteção em mais de uma página.
Isso sem falar que as técnicas usadas pelos invasores também estão evoluindo, seja em termos de programas para quebrar proteções ou até mesmo em aparelhos dedicados apenas a essa prática.
Como se proteger?
A Deloitte traz algumas sugestões de como fazer parte dos 10% que estarão seguros, incluindo medidas simples que alguns sites já oferecem. É o caso da confirmação de acesso via celular, algo que o próprio Google possui e evita que seus emails sejam acessados de sistemas não autorizados. Para quem quiser um pouco mais de segurança, é possível adquirir dispositivos físicos — como o autenticador da Blizzard — ou leitores biométricos.
Além disso, a empresa de consultoria reforça a importância de evitar criar senhas simplificadas e baseadas em palavras relacionadas a você, uma vez que elas podem ser facilmente descobertas. E por mais que esse tipo de dica seja incrivelmente batida, ainda há muita gente que opta pela simplicidade e vê seu perfil no Facebook sendo invadido por ainda acreditar que “abcedf” é uma senha realmente relevante.
Para termos uma ideia de que realmente ninguém está seguro, a rede social de Mark Zuckerberg anunciou recentemente que, dos mais de 1 bilhão de acessos diários da página, 600 mil são tentativas de entrar em alguma conta de terceiros.
Fonte: Deloitte - Tecmundo
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