O mercado brasileiro de veículos encerrou o ano passado com pouco mais de 254 mil unidades em estoques disponíveis. O número é suficiente para 24 dias de vendas, segundo a Anfavea (associação das montadoras).
Desse total, 243,6 mil unidades estão nos pátios das concessionárias de veículos e já estão faturados. Têm, portanto, com preços do ano passado, quando o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) estava com a alíquota zerada para os carros populares (até 1.0).
De acordo com estimativa da Anfavea, o volume nos pátios das revendas é capaz de atender 20 dias de vendas em janeiro. A partir daí, consumidores encontrarão modelos com preços reajustados graças ao retorno de parte da alíquota do imposto em janeiro.
Com a redução total do IPI no ano passado, os valores haviam caído cerca de 10%, na média. Neste ano, a alíquota será reconstituída gradualmente até chegar aos 7% (para veículos 1.0) no meio do ano.
A primeira alta passou a valer já em janeiro, com retorno de 2% do IPI para os populares. A previsão das revendas é que este primeiro aumento, aliado à recomposição de margens das montadoras, cause um impacto de até 3% no preço final dos veículos.
Segundo o vice-presidente da Anfavea, Luiz Moan, o retorno gradual vai diminuir o impacto do retorno do IPI nas vendas do setor. "Gradualidade de retorno é a melhor forma e vai fazer com que o mercado continue crescendo", afirma.
A previsão da entidade é que as vendas encerrem este ano com crescimento de 4%. No ano passado, o setor comercializou 3,8 milhões de unidades e fechou o ano com alta de 4,6% em relação a 2011. (GABRIEL BALDOCCHI)
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FONTE: FOLHA DE SÃO PAULO
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