Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: 01 de Agosto - Dia Mundial da Amamentação

sábado, 1 de agosto de 2015

01 de Agosto - Dia Mundial da Amamentação

As vantagens da amamentação

É longa a lista dos benefícios do aleitamento materno. Amamentar é o melhor que qualquer mãe pode fazer por si e pelo seu bebê.

O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebê necessita para ser saudável. Contém também determinados elementos que o leite artificial, em pó, não consegue incorporar, como os anticorpos e os glóbulos brancos. É um alimento vivo, irreproduzível. Aí reside a sua principal vantagem: protege o bebê, praticamente como uma vacina, de certas doenças e infecções. Por outro lado, é mais facilmente digerido. Mas a lista de vantagens não termina aqui: os bebês amamentados sofrem menos cólicas e apresentam menores probabilidades de ter gastroenterites, infecções respiratórias e alergias. O colostro - nome que se dá ao leite nos primeiros dias de vida - é extremamente rico em elementos anti-infecciosos, o que tem particular importância para o bebê que está, sobretudo nos primeiros tempos de vida, imunologicamente «virgem», logo mais vulnerável à ação das bactérias e outros micróbios.

Claro que isto não quer dizer que um bebê alimentado a biberão (sobretudo se a preparação for bem efetuada, com higiene) esteja condenado a infectar-se constantemente. Simplesmente não usufrui dos mesmos benefícios imunológicos.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que os bebês sejam amamentados em exclusivo até aos seis meses e depois, pelo menos até aos 2 anos, como complemento. Se essa é a sua opção, resista às dificuldades e não deixe de cumprir o sonho de amamentar o seu bebê. Informe-se, esclareça dúvidas, e não esqueça: dar de mamar é um projeto a dois.

Dúvidas frequentes

O meu leite é suficiente? Na maior parte dos casos, sim. No entanto, para que a mãe não sinta que está a produzir pouco leite, é fundamental começar a dar de mamar o mais cedo possível, de preferência na sala de partos. Quanto mais der de mamar, mais leite vai ter.
E se o meu leite for fraco? Não existe leite fraco!

Quando dar de mamar? Normalmente, o intervalo entre cada mamada é de 3 ou 4 horas. Contudo, o ideal é o bebê poder mamar quando quiser. Não há dois bebês iguais, por isso não se admire se o seu tiver um padrão alimentar completamente diferente do bebê da sua prima. Certifique-se apenas que lhe deu de mamar pelo menos oito vezes em cada 24 horas.

As mamadas devem durar quanto tempo? Não deve haver tempo definidos. Importante é que, uma vez que a composição do leite se vai alterando ao longo da mamada, o bebê consiga esvaziar pelo menos uma mama em cada refeição. O leite do início da mamada é mais aguado e contém a maior parte das proteínas e dos açúcares. O leite do fim é mais rico em calorias, gorduras e vitaminas lipossolúveis. O bebê é que sabe quando fica satisfeito e para isso é importante que tenha ingerido leite suficiente do final da mamada.

E a mamada seguinte? Deve começar por oferecer ao bebê a mama que ficou mais cheia, ou seja aquela que antes ofereceu em segundo lugar e na qual o bebê mamou menos tempo.
Dar de mamar sem stress

Desligue os telefones e não abra a porta. Pode dar de mamar sentada, numa cadeira de braços confortável, ou então deitada na cama. Se gosta de música, ponha um disco e, a partir daí, pense só em si e no bebê.

Dar de mamar pode deixar de ser um prazer se provocar dores e sofrimento, o que acontece se aparecerem gretas, um encaroçamento ou mesmo uma mastite. Por isso, é necessário conseguir que o peito se mantenha em condições.

O mais importante é estar atenta à forma como o bebê pega na mama, pois disso depende todo o sucesso da amamentação:

Segure no peito com o polegar por cima e os restantes dedos por baixo. Toque com o mamilo no lábio superior do bebê. Quando a boca do bebê estiver bem aberta, coloque todo o mamilo (incluindo a aréola) dentro da boca (deve ficar a ver-se mais aréola acima do lábio superior do que em baixo). Se o mamilo estiver a doer-lhe, repita todo o processo, para que o bebê pegue bem na mama. Para fazer o bebê largar o peito não puxe bruscamente: coloque um dedo entre a boca do bebê e o mamilo.

Se o peito começar a gretar, faça uma pequena massagem antes da mamada e corrija a posição do bebê ao mamar. Depois, espalhe um pouco do seu leite no mamilo e deixe secar ao ar.

O encaroçamento do peito é outra das situações que podem surgir. Acontece quando o leite produzido não é todo consumido, acabando por ficar retido nos canais e formar pequenos caroços. Por vezes, antes de o bebê mamar, é necessário retirar um pouco de leite para que a mama fique mais macia.

Mais raras são as mastites: a mama inflama em consequência de uma infecção bacteriana de um mamilo gretado, provocando um abcesso que por sua vez dá dores, rigidez do peito, febre alta e arrepios. Vá ao seu médico e não desanime: há antibióticos compatíveis com a amamentação. Excepto se o médico disser o contrário, não deixe de dar de mamar, porque o fato de o leite ser retirado pelo bebê, vai proporcionar-lhe um certo alívio.

Fonte: www.leitematerno.org

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