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terça-feira, 8 de setembro de 2015

08 de setembro - Aniversário de Vitória - ES

História de Vitória - ES

Atualmente, com mais de 350 mil habitantes, esse arquipélago composto por 34 ilhas e uma porção continental, integra uma área geográfica de grande nível de urbanização. Trata-se da região metropolitana, compreendida pelos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana, Guarapari e Fundão.

A partir da divisão das Capitanias Hereditárias, a Ilha de Vitória, com 105 km², foi destinada ao capitão Vasco Fernandes Coutinho, assim como todas as demais regiões que compunham a Capitania do Espírito Santo. A escolha deste se deve à coincidência da chegada da caravela no dia em que se comemora o fim da festa religiosa do Divino Espírito Santo (23 de maio).

A caravela Glória, que veio de Portugal com uma tripulação de 60 pessoas, chega em 1535. Os primeiros marujos desembarcam na praia de Piratininga, perto do Morro do Moreno, onde surge um povoado com o nome de Vila de Nossa Senhora da Vitória.

Apesar do donatário não perder tempo na ocupação das terras, não foi Vasco Coutinho o fundador de Vitória e sim um dos companheiros dele, Duarte de Lemos. Ele recebe a ilha de Santo Antônio como recompensa pelas bravuras na navegação portuguesa para descoberta de novas rotas marítimas e áreas de exploração mercantil que culminariam no comércio com as Índias.

A vida nos engenhos e povoados, porém, não é fácil. Sofre com a presença constante de corsários franceses e com a hostilidade dos índios goitacás e aimorés. Para resistir melhor aos ataques, a sede da capitania é abandonada e uma nova sede construída na ilha de Santo Antônio com o nome de Vila Nova, em contraste com Vila Velha. Nos dois lugares havia muita tensão naquela época, provocada pela invasão dos portugueses às terras ocupadas pelos índios, que se juntam para enfrentar os exploradores portugueses. Numa dessas batalhas, surge o nome de Vitória.

No dia 08 de setembro de 1551 os índios invadem o povoado e, iniciam uma marcha violenta rumo ao centro colonizado. As mulheres, crianças e enfermos são levados para a parte mais alta da ilha, que está mais protegida. Os colonos enfrentam os índios, que são derrotados. Os exploradores portugueses comemoram com uma grande festa. A partir dessa data a ilha passa a se chamar Vila da Vitória. Elevada à categoria de cidade pela lei de 17 de março de 1823, a província passa a ser chamada apenas de Vitória.

Catedral Metropolitana de Vitória

A Catedral teve sua construção iniciada na década de 20 e concluída somente nos anos 70. Apresenta belíssimos vitrais, doados por famílias importantes da ilha, e uma cripta onde estão sepultados os bispos mais antigos do Espírito Santo. De estilo eclético, com predominância do neogótico, possui nave, capela-mor, coro, sacristia, transepto e cripta. O monumento se destaca por sua arquitetura e estilo único na capital.

Convento de São Francisco

Construído no séc. XVI pelos frades franciscanos a pedido do primeiro donatário da capitania do Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho. Foi o primeiro convento franciscano ao sul do Brasil Colônia, e guarda os túmulos com restos mortais dos freis franciscanos que moraram no Espírito Santo e a Capela de Nossa Senhora das Neves. Construída no século XVIII, é tombada pelo Patrimônio Histórico Estadual. Atualmente funciona como sede da Arquidiocese de Vitória.

Igreja do Rosário


Construída em 1765, de estilo barroco, possui um precioso acervo de arte sacra, foi tombada pelo IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. É o ponto de partida, todos os anos, da procissão de São Benedito, a mais importante e tradicional da Ilha de Vitória.

Igreja de São Gonçalo

Erguida entre 1707 e 1715, em estilo colonial, tornou-se a Igreja matriz da ilha durante a demolição da Igreja de São Tiago e o reinício das obras da Catedral Metropolitana, em 1933. Conhecida como Igreja dos casamentos duradouros, é administrada desde a fundação, pela Irmandade de Nossa Senhora da Assumpção e Boa Morte. Foi tombada como Patrimônio Histórico, em 1948, pelo IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Igreja e Convento do Carmo

Neste conjunto arquitetônico iniciado no século XVII funcionou, durante a primeira metade do século XX, o Colégio do Carmo, a mais importante escola de educação feminina do Espírito Santo. Em 1913, a fachada da Igreja do Carmo foi reformada e suas características, substituídas pela atual decoração neogótica.

Palácio Anchieta

A construção iniciada ainda no século XVI pelos jesuítas, conhecida hoje como Palácio Anchieta, é resultado de inúmeras modificações feitas na igreja de São Tiago e no Colégio dos Jesuítas. Guarda o túmulo simbólico do padre José de Anchieta, que costumava percorrer a pé um trecho de aproximadamente 100 km entre Vitória e o município de Anchieta, ao sul do Estado. O palácio é utilizado como sede do governo do Estado do Espírito Santo, desde o século XVIII, sendo uma das sedes de governo mais antigas do Brasil.

Capela de Santa Luzia

Foi a segunda igreja construída no Estado, ainda em 1537, a mando de Duarte de Lemos quando ganhou a ilha de Vasco Fernandes Coutinho. Situava-se em local acima de um engenho da fazenda e próxima da residência do próprio Duarte de Lemos, muito frequentada pelos antigos colonizadores da Capitania. Restaurada pelo IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, mantém traços arquitetônicos simples com característica da arquitetura colonial. Tem frontão e altar barrocos e é a edificação mais antiga da cidade.

Santuário de Santo Antônio

Projetado e construído nas décadas de 1950, 60 e 70, a perfeição e simetria das formas trata-se de uma fiel imitação da igreja bramantesca de Nossa Senhora da Consolação, um templo do século XVI, da cidade de Todi, na Itália. Os padres pavonianos contaram com a ajuda dos moradores do Bairro Santo Antônio, em mutirão, na construção do Santuário. Este foi dedicado ao Santo Padroeiro da Cidade.

Fonte: www.imoveisemvitoriaes.com.br

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