Nesse sentido, atualmente, a maioria das
empresas acreditam que é necessário despender todos os seus esforço e
energias em receitas que tem como finalidade a tão comentada “inovação”,
processo esse que visa o desenvolvimento de novos serviços e produtos
capazes de atender mais gostos do consumidor e assim ganhar seu
dinheiro, atenção e, possivelmente, sua confiança, o que seria o
primeiro passo para se iniciar o tão desejado vínculo de consumo. Porém,
o que as marcas não veem ou se recusam a enxergar, é que a inovação
pode ir muito mais além do que a concepção de melhores ofertas que
aumentem o faturamento.
Eu não sou e nem pretendo parecer um vidente, mas, sem medo de errar,
posso lhe garantir que o futuro do mercado está no que chamamos de
“Inovação Consciente”, termo esse desenvolvido por Lourenço Bustani, um
consultor brasileiro que, em 2012, foi considerado pela revista
americana Fast Company, uma das 100 pessoas mais criativas do planeta.
Esse conceito carrega uma filosofia de atuação mercadológica que busca
observar a sociedade de uma forma mais ampla e que, logo de início, já
classifica o consumidor não mais como um número de compras, mas sim como
o que ele realmente é, um ser humano.
Pode se dizer que a essência dessa metodologia de atuação empresarial
visa o lucro de uma forma secundária, e coloca a finalidade de uma
empresa em primeiro plano. O que é afirmado nessa forma de pensamento é
que o propósito gera lucro, mas o lucro por si só não gera um propósito.
Mas como acrescentar essa característica ao perfil de uma marca? Bom,
antes de mais nada, a empresa deve procurar fazer sentido, ou seja,
inovar e criar produtos e serviços que não só atendam as necessidades
dos cidadãos, mas que também melhorem suas qualidades de vida. Para
isso, muitas vezes as marcas precisarão dar um passo para traz e olhar a
população como um todo, para que, feito isso, elas possam adentrar ao
ambiente de vida de seu público alvo, absorver seus maiores problemas de
vida e resolve-los. Porque no fim das contas, o que as pessoas mais
querem é aquilo que elas não esperavam receber e as marcas não tinham o
dever de proporcionar, o que o público realmente gosta é de ser
surpreendido não apenas com um iPhone 6, e sim com um iPhone que torne
sua qualidade de vida nota 10.
Resumindo, prepare-se. As empresas irão precisar de pessoas que as
ajudem a deixar de lado o jeito de inovar do passado, para que assim,
elas não arrisquem perder o jeito de fazer isso no futuro.
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