Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Manter o jeito do passado é arriscar perder o jeito no futuro.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Manter o jeito do passado é arriscar perder o jeito no futuro.

Por  do Mídia Publicitária

Está mais do que claro e comprovado para tudo e para todos, que o mercado capitalista mundial está em continua mutação, portanto, isso não é novidade para ninguém. Porém, é importante salientar que as transformações que esse cenário vem sofrendo atualmente, parecem ser mais frequentes, intensas, e realmente revolucionárias. Hoje, as empresas não podem mais enxergar a busca por um relacionamento positivo com o consumidor, como uma grande atitude de diferenciação, mas sim como uma pequena ação de sobrevivência. Apesar disso, as marcas parecem não procurar essa aproximação, de uma forma efetiva e agregadora, para ambas as partes.

Nesse sentido, atualmente, a maioria das empresas acreditam que é necessário despender todos os seus esforço e energias em receitas que tem como finalidade a tão comentada “inovação”, processo esse que visa o desenvolvimento de novos serviços e produtos capazes de atender mais gostos do consumidor e assim ganhar seu dinheiro, atenção e, possivelmente, sua confiança, o que seria o primeiro passo para se iniciar o tão desejado vínculo de consumo. Porém, o que as marcas não veem ou se recusam a enxergar, é que a inovação pode ir muito mais além do que a concepção de melhores ofertas que aumentem o faturamento.

Eu não sou e nem pretendo parecer um vidente, mas, sem medo de errar, posso lhe garantir que o futuro do mercado está no que chamamos de “Inovação Consciente”, termo esse desenvolvido por Lourenço Bustani, um consultor brasileiro que, em 2012, foi considerado pela revista americana Fast Company, uma das 100 pessoas mais criativas do planeta. Esse conceito carrega uma filosofia de atuação mercadológica que busca observar a sociedade de uma forma mais ampla e que, logo de início, já classifica o consumidor não mais como um número de compras, mas sim como o que ele realmente é, um ser humano.

Yan2

Pode se dizer que a essência dessa metodologia de atuação empresarial visa o lucro de uma forma secundária, e coloca a finalidade de uma empresa em primeiro plano. O que é afirmado nessa forma de pensamento é que o propósito gera lucro, mas o lucro por si só não gera um propósito. Mas como acrescentar essa característica ao perfil de uma marca? Bom, antes de mais nada, a empresa deve procurar fazer sentido, ou seja, inovar e criar produtos e serviços que não só atendam as necessidades dos cidadãos, mas que também melhorem suas qualidades de vida. Para isso, muitas vezes as marcas precisarão dar um passo para traz e olhar a população como um todo, para que, feito isso, elas possam adentrar ao ambiente de vida de seu público alvo, absorver seus maiores problemas de vida e resolve-los. Porque no fim das contas, o que as pessoas mais querem é aquilo que elas não esperavam receber e as marcas não tinham o dever de proporcionar, o que o público realmente gosta é de ser surpreendido não apenas com um iPhone 6, e sim com um iPhone que torne sua qualidade de vida nota 10.

Resumindo, prepare-se. As empresas irão precisar de pessoas que as ajudem a deixar de lado o jeito de inovar do passado, para que assim, elas não arrisquem perder o jeito de fazer isso no futuro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.