Antigamente o nome das empresas eram escritas à mão, como uma
assinatura. Algumas marcas exigiam que os consumidores fossem
alfabetizados, inteligentes e cultos para entendê-las. E por isso uma
prática bem comum era acrescentar um elemento à palavra escrita como
forma de aumentar seu reconhecimento pelo mercado. Isso fez com que até
produtos sem destaque proporcionassem uma característica reconhecível.
“Simples formas geométricas desempenhavam essa função: uma estrela, uma triângulo, um circulo, quando sozinhos são apenas ícones, quando ligado a um nome forma algo bem mais significativo.”
Lord
e Taylor, famosa loja de departamentos de Nova York, há mais de 150
anos usa algumas variações do logotipo acima, assemelhando-se com uma
assinatura a mão.
Quando um ícone torna-se um logotipo?
Um ícone é transformado em logotipo a partir do momento que ele
adquire significado em nossas mentes, pela associação do nome de alguma
marca e sua representação.
Os logotipos antigos assemelhavam-se com pequenas ilustrações – representações literais do que tal marca oferecia.
Essa
ilustração fez parte dos primeiros anúncios do sabonete Ivory, em 1870,
serve, de certa maneira, como logotipo, tendo uma ligação entre o nome
da marca e um visual mnemônico.
Com a chegada do modernismo, os logotipos tornaram-se cada vez mais
simples e minimalista, reduzindo às vezes pelas iniciais ou a um nome,
sem elemento visual. Tais marcas são qualificados como logotipo porque
possuem estilos tipográficos que são mantidos em toda a comunicação
visual relacionada ao Brand.
Logotipo
modernista: O logotipo da IBM é um conjunto de iniciais, extremamente
funcional, criado por Paul Rand, com estilo estético belíssimo e
atemporal.
Hoje em dia, as campanhas globais de marketing têm divulgado os logotipos para o publico de forma tão maciça que é teoricamente possível que um símbolo funcione livre de qualquer escrita. Como por exemplo, o Twitter.
A rede social escolheu como arte de sua homepage o famoso passarinho azul, criado pelo artista inglês Simon Oxley. Embora na verdade, não seja o logotipo do twitter, o desenho já está tão associado à rede na mente das pessoas que funciona de maneira muito semelhante a um logotipo.
Porém, na pratica poucas marcas possuem orçamento publicitário
necessário para colocar essa estratégia em prática. Portanto, a solução
convencional de SIMBOLO + NOME ainda permanece sendo a forma mais comum para um logotipo.
Certas verdade sobre o DNA de logotipos permanecem intemporais. Um logotipo:
- Precisa ter forma e cor;
- Geralmente tem um elemento tipográfico para transmitir o nome;
- Precisa de algumas variações para serem usados nos diferentes contextos em que ele será visto;
- Incorpora um simbolismo visual ou uma iconografia que seja tanto universal como culturalmente especifica.
Projetar elementos de um logotipo para que a marca seja compreendida
de uma maneira que seu proprietário deseje e que os objetivos
estratégicos sejam alcançados, é só uma questão de escolher com muito
cuidado os elementos do DNA e encontrar a melhor harmonia entre eles.
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