Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Dica sobre Lazer - PC vs Vídeo Game

sábado, 27 de julho de 2013

Dica sobre Lazer - PC vs Vídeo Game

Por muitos anos a indústria de jogos para videogame e computadores andou lado a lado, dividindo a atenção dos usuários de acordo com suas preferências. Porém os consoles vêm ficando mais potentes e com funções multimídia, se tornando cada vez mais semelhantes aos PCs. Por isso o TechTudo resolveu explicar as diferenças e peculiaridades das duas plataformas que dividem a preferência dos gamers.
PCs de alto desempenho às vezes são subutilizados (Foto: heavyeggs.com)

No início a principal diferença entre videogames e computadores é que bastava colocar um cartucho em um console para jogar, enquanto no PC era necessário fazer instalações (que na época envolviam complicados métodos com disquetes). No entanto, os jogos de videogame atuais também apresentam instalações, obrigatórias no PlayStation 3 e opcionais no Xbox 360. Por que isso ocorre?
Videogames não deixam de ser computadores, mas no início de sua concepção eles eram muito diferentes dos computadores pessoais. Nos primórdios, os videogames funcionavam mais como um brinquedo, uma ferramenta para executar uma certa função específica, enquanto computadores podiam exercer qualquer função que era dada. Porém, quanto mais tempo passa, mais os videogames ficam parecidos com computadores.
Como funciona
Tanto um videogame quanto um computador rodando um jogo são basicamente constituídos pelos seguintes elementos: processador, memória e placa de vídeo. O processador faz os cálculos necessários, executa as funções do jogo, é o cérebro. A memória guarda tanto esses dados do processador quanto os gráficos em “estado bruto”, como as texturas dos modelos 3D. A placa de vídeo processa esses gráficos e os exibe na tela.
Em computadores, esses valores estão sempre mudando de usuário para usuário, pois cada um tem sua configuração, com potência variável, enquanto nos videogames todos têm o mesmo equipamento. Desta maneira, para tentar vender um jogo de PC para o máximo de pessoas possível, os produtores costumam utilizar requisitos mínimos baixos.
Crysis é uma das séries que mais explorava o potencial (Foto: wccftech.com)

É comum títulos para PC possuírem opções de aumento de qualidade, permitindo utilizar essa potência extra para deixar seu jogo mais bonito ou com física mais realista. Porém, são adições colocadas por cima de uma base mais fraca. Quando um jogo realmente é produzido pensando em explorar a potência dos computadores, como a série Crysis, a diferença se torna gritante. E como mencionado, um número menor de pessoas consegue rodá-lo.
Gargalos e otimização
Um dos problemas de se desenvolver games para PC são os gargalos. Uma pessoa pode ter uma potente placa de vídeo, porém pouca memória, um ótimo processador e uma placa de vídeo de 5 anos atrás. Quando isso ocorre em um jogo de computador ele apresenta uma performance ruim, pois é como tentar passar um elefante por um buraco de rato e não há muito o que se possa fazer além de atualizar esse PC.
Já nos videogames, se um console possui um gargalo, ele existe em todos os aparelhos. É uma faca de dois gumes, pois o problema na concepção do aparelho irá acompanhá-lo até o fim da sua vida, mas isso torna possível a criação de estratégias para driblar esta limitação.
GTA 4 foi um caso de péssima otimização para PCs (Foto: pakgamers.com)

O Xbox 360 por exemplo, tem pouco espaço em seus DVDs quando comparado aos Blu-Rays do PlayStation 3. Já o console da Sony tem mais espaço, porém uma velocidade de leitura muito inferior e um pouco menos de memória, criando loadings lentos e impossibilitando que esse espaço extra na mídia fosse usado para texturas maiores, pois demorariam a carregar e ocupariam muita memória.
Esse problema fez com que vários jogos multiplataforma ficassem piores no PlayStation 3, até que as produtoras se deram conta de uma coisa: nem todos os modelos do Xbox 360 têm HD, mas todos os PlayStation 3 o possuem. Ao instalar o jogo no HD do PS3, era possível usar texturas maiores e acessá-las pelo HD ao invés da mídia, de maneira rápida o suficiente para que pudessem ser utilizadas sem prejudicar a performance.
Para não ficar para trás, jogos como Battlefield 3 e Rage traziam instalações opcionais para o Xbox 360, com grandes melhorias em relação à versão que rodava apenas do disco.
A próxima geração
Curiosamente, John Carmack, criador de Doom e Rage, comentou que os computadores eram 10 vezes mais potentes que os consoles quando criou Rage e esse é um abismo que só aumenta com o tempo. Mas ele mencionou também que isso não se traduzia em um jogo 10 vezes mais potente no PC, pois tinham que lidar com todos os conflitos provenientes dos componentes destas máquinas.
Killzone: Shadow Fall começa a demonstrar o potencial do PlayStation 4 (Foto: metalarcade.net)

Muitos acham que essa pode ser a última geração de consoles devido a sua semelhança com computadores, de forma que os videogames perderiam a sua relevância. Porém, o PlayStation 4 é um computador otimizado para jogos, ou seja, com todas as vantagens do hardware único e sem gargalos.
Seguindo a lógica de John Carmack, um console 10 vezes melhor que o anterior acabará apresentando gráficos melhores do que um PC que fosse 10 vezes mais potente. Essa relação deverá sempre manter os consoles equiparados aos PCs na maior parte de sua vida útil, além de oferecer um custo melhor em matéria de hardware.
Fonte do artigo e imagens de divulgação: Techtudo e PlanetxBox

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