Moura Ramos Indústria Gráfica: livros, revistas, embalagens, sacolas, agendas e impressos em geral.: Pessoas estressadas tem o dobro de chances de ter um ataque cardíaco, diz estudo

sábado, 6 de julho de 2013

Pessoas estressadas tem o dobro de chances de ter um ataque cardíaco, diz estudo

Pesquisadores não conseguem afirmar, porém, se reduzir a fonte de estresse diminui esse risco

Já reparou que pessoas em grandes picos de estresse levam imediatamente a mão ao coração? Esse é um reflexo que certamente corresponde à realidade, de acordo com pesquisadores da França. Eles conduziram um estudo que comprovou que pessoas que sofrem altos níveis de estresse tem o dobro de chances de ter um infarto. Os resultados foram publicados dia 26 de junho na versão online do European Heart Journal.

Para chegar a essas conclusões os cientistas usaram o banco de dados de um estudo coronário feito na Inglaterra, que acompanhou 7.268 homens e mulheres por 18 anos. Nesse período 352 tiveram uma morte por doença coronariana ou apresentaram um primeiro infarto não fatal do miocárdio.

Ao considerarem fatores sociais e demográficos, os pesquisadores perceberam que os participantes que assinalaram sofrer de estresse no início do estudo tinham 2,12 vezes mais chances de apresentarem esse tipo de problema do que os outros. Mais tarde, ao ajustar fatores biológicos, étnicos e efeitos psicológicos decorrentes do nível de estresse, as chances caíram para 1,49 a mais, o que continua sendo um valor alto

Porém, pelo estudo os pesquisadores não conseguem estimar se a redução das fontes de estresse pode colaborar para diminuição do risco cardiovascular. A alternativa, segundo eles, é que essas pessoas tenham um acompanhamento mais de perto da saúde do coração.

Reconheça um ataque do coração
Para prevenir, é importante ficar de olho nos sinais de problemas cardíacos, para tratar antes que seja tarde. Os principais sintomas são falta de ar e dor no peito, mas existem outros que podem ser bem inusitados! Confira quais são eles:


Inchaço nas pernas e pés

"O enfraquecimento do músculo do coração, causado por uma insuficiência cardíaca, pode gerar o inchaço, principalmente nas pernas e nos pés", explica o cardiologista José Luiz Ferreira dos Santos, diretor de coordenação de Pesquisa da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). O retorno de sangue das pernas e pés é dificultado pela gravidade, por isso esses membros costumam ser os mais acometidos. "O inchaço acontece porque o coração perde a força necessária para bombear o sangue adequadamente, o que acaba gerando a retenção de líquido", conta o especialista. Entretanto outras doenças como a insuficiência hepática, síndrome nefrótica (perda de proteína pelos rins), também podem causar inchaço.

Homem com as mãos nos olhos - foto: Getty Images

Xantelasmas

Xantelasmas são depósitos de colesterol que aparecem com maior frequência nas pálpebras. O cardiologista José Luiz explica que essas pequenas bolsas amareladas podem estar associadas com anormalidades no metabolismo das gorduras, que acabam sendo depositadas na pele e na parede arterial. Assim, caso você tenha xantelasma, checar as taxas de colesterol é fundamental. "Níveis aumentados de colesterol são importante fator de risco para a doença das artérias do coração, chamadas de coronárias", explica.
Calvície - foto: Getty Images

Calvície

O cardiologista José Luiz Ferreira explica que já existem algumas publicações que relacionam a calvície com o risco cardíaco. A pesquisa de maior repercussão foi publicada em 2000 no periódico The Archives of Internal Medicine. O estudo analisou homens que estavam entre as idades de 40 e 84 anos de idade, seguindo-os por um período de 11 anos. Os homens portadores de calvície do tipo coroa (perda de cabelo no topo da cabeça) tinham risco de infarto maior e proporcional à evolução da calvície, ou seja quanto maior a progressão da calvície maior o risco para problemas nas artérias coronárias (os responsáveis por infartos). Mas o especialista afirma que é preciso cautela ao relacionar calvície e doença do coração, já que existem outros fatores que podem estar associados à perda de cabelo, como a própria genética.
Dentista - foto: Getty Images

Gengivite

Alguns estudos têm sugerido que a doença periodontal pode causar inflamação em todo o organismo, relacionando-se com o aparecimento daaterosclerose, o acúmulo de gordura nas paredes dos vasos. "Porém, no momento, a consideração a ser feita é que alguém descuidado com sua saúde bucal, provavelmente também se descuida da sua saúde no geral", explica José Luiz. "A presença de fatores de risco como obesidade, alteração do colesterol, diabetes, pressão alta, sedentarismo e tabagismo, acabam por causar uma doença cardíaca".
Homem acordando durante a noite - foto: Getty Images

Fazer mais xixi do que o normal durante a noite

Quem sofre com insuficiência cardíaca, cirrose ou qualquer outra doença que cause inchaço nas pernas, pode apresentar aumento da vontade de urinar a noite. "Isso acontece porque, ao se deitarem, a tendência é que o líquido em excesso nas pernas retorne ao sangue e esse excesso de água seja então eliminado pelos rins", explica José Luiz Ferreira. O cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba, lembra que o aumento da frequência da micção também pode estar relacionado a problemas na próstata, desordens metabólicas - como diabetes - e até mesmo ao uso de medicação diurética.
Ganho de peso - foto: Getty Images

Ganho de peso injustificado

"Os indivíduos portadores de cardiopatias graves - como a insuficiência cardíaca - sofrem retenção líquida, pois seus corações não conseguem manter o bombeamento de sangue adequado", explica o cardiologista Luiz Castanho, do Spa Sorocaba. Essa deficiência do músculo cardíaco dificulta a chegada normal do volume de sangue a ser filtrado pelos rins, o que causa o acúmulo de líquidos no corpo e, consequentemente o ganho de peso. Uma das maneiras de acompanhamento da doença para esses pacientes é a pesagem diária.
Tosse noturna - foto: Getty Images

Tosse noturna

"O aparecimento de tosse no período noturno ocorre porque, se o coração não trabalhar direito, na posição horizontal, que tomamos ao nos deitar, haverá um aumento do retorno de sangue para os pulmões, o que aumenta a congestão pulmonar e estimula a tosse", explica o cardiologista José Luiz. Entretanto, não é só o coração que pode causar a tosse: alterações pulmonares, refluxo gastroesofágico e outras doenças também podem causar tosse.
Fonte: Minha Vida

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