Existem dois tipos de provas: analógicas e digitais:
Obtidas a partir dos fotolitos finalizados na
pré-impressão. Destacam-se o Cromalin® da Dupont e o Matchprint® da 3M.
Ambos com o mesmo princípio de funcionamento e com uma característica
fundamental: são fiéis à reprodução do filme exposto, possuindo as
seguintes aplicações:
- Verificação da separação de cores;
- Prova de pré-impressão para o cliente;
- Guia de cores para a produção gráfica;
- Instrumento de controle de qualidade para a separação de cores, através de todas as fases de produção gráfica.
Outro tipo de prova analógica comumente utilizado é o prelo. Este
apresenta uma vantagem em relação à prova Comalin e Matchprint pois
fornece uma escala de impressão, isto é, uma folha impressa de cada cor
para que o impressor da máquina offset tenha referenciais de carga de
tinta, registro e etc.
Até um tempo atrás, os sistemas de provas de prelo eram considerados
obsoletos, porque a obtenção de uma única prova implicava em gravar um
jogo de chapas e imprimi-las nestas máquinas que nada mais eram que
simuladores de impressão. No entanto, novos prelos automáticos são
dotados de estações automáticas de cores que possibilitam o ajuste
rápido, acerto de entintagem e a reutilização da matriz na impressora
offset.
Provas digitais
Provas de alta resolução obtidas a partir do
arquivo, antes de se gerar os fotolitos. Obtém-se resultados excelentes,
com um custo competitivo. É especialmente indicada para as empresas que
utilizam o sistema Computer to Press, onde a imagem da matriz de
impressão é obtida a partir do arquivo impaginado – sem o fotolito.
Gamut: Ao se referir a monitores e provas estamos
falando de sistemas de reprodução distintos e que funcionam segundo
princípios físicos diferentes (daí serem comuns as diferenças entre
ambos). Um monitor é basicamente um aparelho que funciona de acordo com
os princípios da Síntese Aditiva. Num impresso ou em provas de
fotolitos, o que presenciamos é um processo de Síntese Subtrativa.
As cores primárias da síntese subtrativa são empregadas nos pigmentos
que compõem as tintas de processo (Cyan, Magenta e Amarelo) e
decompostas em pontos de retícula que formarão a imagem final.
Pela sua natureza, os fósforos usados nos monitores possuem uma
saturação centenas de vezes superior às cores de processo. Dessa forma, a
quantidade de cores que um monitor pode reproduzir é muitas vezes
superior à quantidade de cores possível de se obter sob qualquer sistema
de provas (relação de aproximadamente 150 : 1).
Quando falamos na quantidade de cores que um sistema consegue atingir
usamos normalmente a designação “Gamut”. Monitores e provas possuem
“gamuts” completamente distintos. A calibração 100% perfeita de um
monitor deveria tornar ambos os ”gamuts” coincidentes.
Há, portanto, cores em RGB sem conversão para CMYK ou que não sejam
seguras para a Web, todos os aplicativos voltados para a Indústria
gráfica oferecem um símbolo (exclamação) acompanhado de um box com uma
cor (imagem ao lado), para alertar cores fora do Gamut de impressão.
Basta clicar nele que o aplicativo vai escolher a cor mais próxima já
mostrada no quadrado aolado da exclamação. No Corel Draw e no Photoshop é
oferecido um comando chamado alerta de gamut, que “mancha” as cores que
estão fora do gamut de impressão.
Fonte: briciopereira.wordpress.com
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