Veja as dicas da SDWS sobre os tipos de mídia impressa.
Cada mídia foi desenvolvida de forma que possa ser útil e desempenhe sua função com maior eficácia. A maneira certa de se pensar é: onde serão distribuídos? A diferença da logística de distribuição interferirá no resultado?
Por exemplo: o folder, folheto ou filipeta tem muito texto e imagens variadas, a distribuição em um semáforo (sinal) numa rua de alto fluxo de pedestres ou na entrada de alunos de uma escola não alcançará uma boa divulgação pois, estes não terão tempo para lê-lo, então pensaremos “irão ler em casa!”. Você verá que isso não acontece de fato se o folheto não prendê-lo de imediato.
Para folhetos de muito texto a distribuição pode ser em residências e lugares onde as pessoas não estão com pressa e os folhetos de impacto com imagens e pouco texto poderão ser utilizados em locais mais agitados, mas, o designer deve desenvolver um layout para que a leitura seja rápida e uniforme.
FLYER E FOLHETO
Folheto promocional, composto de uma folha com cortes e dobras. Costuma-se usar uma folha A4 (20×30cm) e dividí-la em dois ou quatro cortes iguais. Contém textos explicativos sobre o produto/serviço com maiores detalhes. O Flyer ou Folheto clássico pode ser 4/4 (cores na frente e verso) ou 4/1 (cores na frente e verso com tons de cinza) ou ainda 4×0 (cores na frente e nenhuma cor atrás). Em geral folhetos são utilizados como peças publicitárias de baixo custo produtivo e criadas para ter alto impacto visual e apelativo.
FILIPETA
Mesma especificação do anterior, sendo a única diferença no seu formato, a filipeta é mais esticada, como o nome sugere. Bom para usar propaganda explicativa seriada (cardápios de pizzas e valores, dias de eventos e cantores que se apresentarão, cursos oferecidos pela escola e etc…), em produtos e em suas embalagens.
FOLDER
O folder, ao contrário do que parece, não é uma pasta. Essa mídia permite vários cortes ou dobras criativos para chamar a atenção e organizar a informação. Pode ser circular, retangular e com o uso de facas gráficas especiais, poderá ter um formato de um cachorro, um perfume, carro ou qualquer outra imagem. É o modelo mais utilizado para atingir público alvo específico, pois suas características são ideais em conjunto com um designer criativo e original.
CARTÃO DE VISITA
Cartão de visita como já diz o nome é um atrativo para o cliente visitá-lo ou estabelecer um possível contato. Então é necessário seguir regras básicas para que essa ferramenta não seja ignorada, como acontece com muitas empresas. Não podemos transformar o cartão num folder, num panfleto ou em uma placa. Este divulgador deve ser limpo, direto ao assunto, agradável aos olhos, com os dados fáceis de ler e rápida leitura ocular.
POSTAL
O postal pode ser um excelente divulgador de seu serviço, produto ou empresa, usado com criatividade como é na Europa e Canadá. Impresso em papel encorpado, pode ser feito em 4×1 ou 4×4. O Postal Duplo apresenta as medidas 9×10, o Triplo, 9×15cm (medida de 3 cartões) ou Postal Quádruplo de 10×18cm (medida 4 cartões). Ótimo para enviar para futuros clientes em datas comemorativas com temas relacionados a estes, e paisagens da cidade onde esteja a sede ou filiais da empresa. Um e-mail (correio eletrônico) é prático, mas as cartas continuam criando sensações e acalentando emoções que nenhum outro meio consegue, pense nisso.
CARTAZ
Peça impressa de um só lado, geralmente apresenta grandes dimensões, para ser afixada em locais abertos (ambientes amplos ou ao ar livre), destinada a dar informações comerciais ou a anunciar eventos, como exposições, espetáculos, etc. O cartaz costuma ter um trabalho visual mais apelativo, tentando uma comunicação rápida. Por isso, é uma das principais ferramentas usadas na comunicação e no desenvolvimento das organizações modernas, além de um recurso cada vez mais utilizado pelas empresas e instituições com a finalidade de atingir objetivos estratégicos. Pode realizar também funções sociais e econômicas. A comunicação através do cartaz é uma das formas mais eficazes encontradas por essas organizações para se relacionarem com o mercado. Na utilização desta mídia deve se levar alguns pontos em consideração, tais como:
• Qual é o tipo de pessoa que você quer alcançar?
• Onde estarão fixados esses cartazes? Lojas, corredores, pontos de ônibus, totens em shoppings, quadros de avisos em repartições públicas, igrejas, internos nos ônibus, metrôs?
• Qual é a distância que essas pessoas poderão ler as informações do cartaz com legibilidade?
• Qual é a distância mínima e máxima que o cartaz terá para despertar interesse?
• Qual é a camada social?
• Qual é a religião?
• Será que existe alguma cor que provoque repulsa, será que tem alguma imagem que provoque ira ao invés de desejo e atração?
• Como fazer para ele não cansar a visão, não embasar os olhos?
• Qual é o tipo de fonte – letra – que deve ser usada para o público alvo?
• O público alvo tem algum tipo de estereótipo como altura para que seja calculada a altura de fixação desses cartazes?
• Linguagem regional?
Esses dados permitirão o cálculo de velocidade que essas pessoas terão para absorver as informações que terão nos cartazes antes de continuarem seus afazeres diários.
A escolha da mídia correta está diretamente ligada à estratégia de marketing da empresa. Por isso, uma análise prévia de mercado é imprescindível. Reunir o máximo de informações antes de optar por essa ou aquela ferramenta de comunicação aumenta as chances de acerto.
Na hora de escolher o tipo de mídia que será utilizado, esteja atento para não transformar seu investimento em mais uma despesa.
Por: Monteiro da GRÁFICA CDC
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