Muitas vezes encontramos algum material que não agrada aos
nossos olhos. Ou sua diagramação é confusa, contém muita informação,
cores em excesso, ilustrações colocadas em espaços estranhos. Cuidar do
desenvolvimento de todas as fases do material permite a garantia de
sucesso no resultado final. Uma das questões que são discutidas por
profissionais como os designers são a direção, posição e o espaço do
conteúdo.
A direção faz referência à posição que o objeto está
localizado dentro de uma moldura determinada. É como o observador vai
enxergar o material. Posição tem relação com a forma e estrutura que
está em volta do objeto. A forma faz menção com a observação e seu
sentido visual, algo colocado em uma posição ruim pode prejudicar a
harmonia do trabalho. Deve ser levado em consideração o equilíbrio
visual do material, atendendo a mensagem final que deseja ser
transmitida. É nesta fase que o bom senso faz toda diferença. A respeito
do espaço seja cheio de informações ou vazio, para cada pedaço o
enquadramento permite a interpretação adequada da mensagem gráfica. Suas
margens delimitam o espaço do conteúdo, condicionando o olhar de cada
pessoa na compreensão da mensagem. Cada tipo de margem transmite um
significado diferente. Mas hoje, muitos designers procuram não ficarem
presos aos critérios das margens, eles buscam inovar na criação dos
trabalhos.
Outras características expostas são; o formato, o tamanho e
a textura. Formato é uma das primeiras coisas que são reparadas. Ele
parte de três principais tipos, o círculo, o triângulo, e o quadrado. A
partir das três figuras, outras infinitas podem ser idealizadas. Não dá
para esquecer que o formato da base do produto também faz relação com o
todo. A forma é responsável pela leitura. As chamadas formas orgânicas
influenciam em um bom encaminhamento da informação. Já as formas
quadradas, com seus cantos acentuados podem gerar uma quebra do fluxo de
leitura, já que a linha muda de direção. E quanto às formas
triangulares, elas funcionam muito bem como setas de direcionamento.
Tamanho sempre faz referência ao grande ou pequeno, além de
comparações com outros objetos para fazer a caracterização. Mesmo
precisando inovar, certos projetos não permitem mudanças. Fazer a
distinção do que pode ou não ser alterado é preciso, tudo buscando não
perder a funcionalidade. Por exemplo, trabalhos grandes não devem ser
realizados aliando pequenos detalhes, já que o objetivo é ser colocados
em um local que permita a visualização de longas distâncias. Por sua vez
os pequenos, precisam de um cuidado maior. Erros por mais simples que
pareçam tendem a ficarem muito mais fáceis de reparar.
Sobre a textura usada de dois jeitos, tátil ou visual.
Ambas fazem relação uma com a outra. Uma textura bem aplicada confirma e
complementa a informação pretendida, ou ainda pode contrapor-se a ela,
se essa for à intenção.
Resumindo, regras fixas não existem. Tudo depende do que o
cliente busca e da mensagem transmitida. Faça suas escolhas e ótimo
trabalho.
FONTE: Carioca Cartões
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