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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Arte nas ruas

Street Art
Elas estão em várias partes da cidade, nas ruas, avenidas, viadutos, prédios e nas fachadas em geral. A street art ou a arte do grafite muda de forma expressiva a paisagem urbana, mesmo sendo confundida por alguns como pichação, depredação, poluição visual e até mesmo vandalismo. Outros favoráveis à técnica, reconhecem sua legitimidade artística, originando então uma polêmica, principalmente sobre os locais onde encontram-se os grafites.
Fato é que a arte do grafite veio dar uma nova cara para os diversos cenários da nossa cidade. Ela conquistou seu espaço e foi reconhecida como expressão artística, processo que demorou algumas décadas. Hoje ela está não apenas na paisagem urbana, se encontra em galerias e museus com obras que valem muito, como por exemplo a do ex-grafiteiro Jean-Michel Basquiat, reconhecido como um dos mais importantes artistas neo-expressionistas do século, que teve uma obra vendida por 14,6 milhões.
Basquiat bate récorde em leilão

E no início…

Como bem sabemos, as inscrições rupéstres da idade primitiva, eram feitas nas rochas e levaram o homem ao desenvolvimento da comunicação. Este processo evoluiu de diversas formas, entre elas a fundamentação do grafite. Existem relatos e vestígios conceituais definidos dessa arte desde o Império Romano. Surgiu com maior expressão contemporânea durante as décadas de 1960 e 1970, exprimindo manifestação de ideias e protestos, em Nova Iorque, EUA.
No princípio a técnica foi apresentada por marcas, seguidas da adequação de belas técnicas de desenhos e tipografias. O grafite está ligado diretamente a vários movimentos culturais e musicais, entre eles o Hip Hope e Black Music. Sua forma de expressão reflete uma visão ideológica sobre as dificuldades das classes sociais baixas, expondo assim a visão e a realidade vivida nas ruas, observada e expressa por grafiteiros que desejam passar uma mensagem.
No Brasil, a arte teve início com maior expressão no fim da década de 70 em São Paulo, que está entre os três maiores pólos de produção de grafite do mundo.Os brasileiros são reconhecidos mundialmente por desenvolverem características fundamentadas na cultura e beleza brasileira. Temos nomes de grande expressão como os irmãos gêmeos Otavio e Gustavo Pandolfo, e ainda muitos outros reconhecidos mundialmente.

Criação

Assim como os designers precisam de inspiração para desenvolver novos projetos, os grafiteiros também buscam recursos. Claro que uma das vertentes do grafite está embasada no contexto de observação e ótica social, porém a criatividade sempre supera os limites. Grandes marcas já usaram e adaptaram a técnica do grafite em peças publicitárias como a Nike, Nescau, Puma, Bank Boston, Skol e Ellus. A criatividade deixou de lado os materiais tradicionais usados para a criação tais como tintas spray e látex para ser produzida em sistemas como Photoshop, Corel e Adobe Illustrator.

Veja que bacana:

Alexandre Orion começou a criar obras de pichação nos túneis sujos de São Paulo, com pano, água e solvente. A obra foi chama de Intervenção “Ossário”, onde o artista limpa os túneis criando formas e desenhos. Isso motivou a prefeitura de São Paulo a lavar os túneis mensalmente. Alexandre não se importa, diz apenas que sua obra gerou uma reação positiva para a cidade. Confira o trabalho do Orion:
FONTE: GRÁFICA CDC

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