Eric Schmidt revolucionou a maneira de incentivar a criação ao propor o princípio do 70-20-10, defende o jornalista Ian Wallis. Segundo a regra, o funcionário deve passar 70% de seu tempo realizando tarefas centrais, 20% em projetos relacionados aos negócios centrais e 10% em novos projetos, não necessariamente vinculados à tarefas diárias.
Divulgação |
Muitos dos utensílios de hoje foram criados nos últimos 50 anos |
"O Google percebeu que as ideias inteligentes vinham de baixo, e não do alto", expõe "As 50 Melhores Ideias de Negócios dos Últimos 50 Anos", volume organizado por Wallis.
A proposta é inspirada no principio de Pareto, conceito atribuído ao pensamento do economista e sociólogo Vilfredo Pareto (1848-1923). A regra defende que 80% dos efeitos acontecem em decorrência de apenas 20% de causas.
Joseph M. Juran, na década de 1940, sugeriu que 80% das ideias mais produtivas vinham de 20% de seus colaboradores. Segundo o livro, "O Google levou o conceito de autonomia de funcionários a um novo patamar --e o processo começou com a nomeação de Eric Schmidt como CEO".
Quando chegou ao Google, em 2001, Schmidt era pouco conhecido fora do Vale do Silício. Larry Page e Sergey Brin o chamaram pelas ideias pouco convencionais. Nos cinco anos posteriores à sua nomeação, o movimento de vendas foi de 3,2 bilhões para 23,7 bilhões de dólares.
Fonte: Livraria da Folha por Ian Wallis: jornalista especialista no mundo dos negócios e editor da revista "Growing Business". "As 50 Melhores Ideias de Negócios dos Últimos 50 Anos" narra a história por trás de produtos, pessoas e empresas que inovaram o cotidiano e as relações econômicas e sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.